quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

CADÊ OS HOMENS?




ESTÁ FALTANDO HOMENS QUE QUEIRAM ASSUMIR UM RELACIONAMENTO AMOROSO?




As mulheres andam comentando, que está faltando homens que queiram assumir um compromisso ou um relacionamento sério.

A verdade 
Um número considerável de mulheres (nem todas) estão muito fáceis e disponíveis, por isso, os homens não estão precisando correr atrás das garotas como faziam no passado. Eles estão tendo a facilidade de poder escolher uma dentre várias que os assediam. Há alguns anos atrás, os homens eram "caçadores" e as mulheres as "caçadas", hoje, a situação se inverteu, passamos de caçadores para caçados. 
A realidade

Cada vez mais as mulheres estão aderindo ao sexo casual, ou P.A.
Com o velho discurso de que as mulheres estão conquistando mais espaço e direitos, e que isso faz parte do avanço da mulher moderna na sociedade, muitas delas estão confundindo liberdade com libertinagem. Com isso, banaliza-se o sexo através das relações sexuais sem envolvimento emocional e o resultado é a diminuição das relações amorosas com compromisso. 
Não devemos ser hipócritas ou falsos moralistas. O sexo casual é válido, porém, quando essa prática se torna frequente em detrimento de um relacionamento, com companheirismo, cumplicidade e envolvimento emocional, é sinal de que chegou o momento de revermos algumas atitudes perante a vida, afinal, não somos animais irracionais no cio, movidos apenas por instintos primitivos. 



Tudo isso é reflexo desses novos tempos, onde as relações se tornaram descartáveis, e o sexo, para alguns, um mero ato mecânico para satisfazer apenas as necessidades fisiológicas.



Os homens interessados num relacionamento sério, com envolvimento emocional, etc., andavam com saudades da paquera tradicional, onde podia-se saborear o passo à passo da conquista, da sedução, do envolvimento.  Correr atrás da "princesa" e conquistá-la era como ganhar um troféu precioso. Era muito mais gratificante.
Atualmente, o homem já não tem mais essa visão favorável ao casamento, relacionamentos sérios ou uniões estáveis, devido aos riscos que aumentaram em progressão geométrica.

Em decorrência das conquistas do feminismo, como liberdade sexual, independência financeira, etc, aquela visão romântica do casamento e da mulher fiel e amorosa, ficou no passado. 
O problema é que essas conquistas foram e continuam sendo mau direcionadas por um feminismo radical que de forma generalizada, vê o homem como um eterno opressor, algoz e machista, enquanto que elas são as eternas "coitadinhas", quando na verdade, atualmente são os homens que estão se sentindo oprimidos, pois o aparato judicial do Estado está ao lado delas, e com isso, o homem sempre se fode.
Segundo dados do IBGE, "a mulher lidera o pedido de divórcios." Mais de 70% partem delas. 

Com a separação, a mulher leva os filhos do homem embora, porque o juiz tende a conceder a guarda para ela. A ex mulher solicita uma alta pensão e fica com a metade do patrimônio do homem.
Por isso, os homens andam acuados e desencantados com a mulher atual. Esse é um dos motivos, dentre outros, que fizeram surgir o movimento ou estilo masculino intitulado MGTOW, que 
 significa Men Going Their Own Way, ou em português: Homens Seguindo Seu Próprio Caminho. (sem elas)



Luiz Lira
Atuo na área de Recursos Humanos.
Nas horas vagas, gosto de ler, refletir e opinar sobre comportamento, relacionamentos e dilemas do cotidiano. 
Gosto de compartilhar temas que estimulem a reflexão.


quarta-feira, 22 de março de 2017

TEMPO DE VIVER - ADMINISTRE O SEU TEMPO


Banco de horas

Se houvesse um banco, que todas as manhãs creditasse R$ 86.400,00 em sua conta corrente, e que não admitisse saldo de um dia para o outro, ou seja, você não poderia manter dinheiro em sua conta, e que todas as noites cancelasse qualquer quantia não utilizada durante o dia.  O que você faria?
Evidentemente, retiraria até o último centavo, todos os dias. Utilizaria o que fosse necessário, e o restante investiria em algo rentável.

Esse banco existe...e seu nome é TEMPO. Todas as manhãs ele credita à você 86.400 segundos. Todas as noites ele dá como perdido qualquer montante desse total, que você deixou de investir ou aproveitar de maneira útil. Lá não existem saldos. Lá não são permitidos saques no final do dia. 
Se você deixa de utilizar os depósitos diários, o prejuízo é seu. Não pode voltar atrás. O tempo não volta. Não existem saques futuros...

Cabe a cada um de nós investir esse precioso fundo de horas, minutos e segundos para extrair dele o máximo de saúde, felicidade e sucesso.
Administre o seu tempo. 
Autor desconhecido


"Faça da sua vida, o que a primavera faz com as flores" - Pablo Neruda
 
Luiz Lira
Atuo na área de Recursos Humanos.
Nas horas vagas, gosto de ler, refletir e opinar sobre comportamento, relacionamentos e dilemas do cotidiano. 
Gosto de compartilhar temas que estimulem a reflexão.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

FAÇA SUA VIDA VALER A PENA


"FAÇA DA SUA VIDA, O QUE A PRIMAVERA FAZ COM AS FLORES" Pablo Neruda


A vida é curta, o tempo passa, envelhecemos, enfim, fisicamente somos mortais. Por isso, aproveite o presente, enquanto ainda há saúde e vitalidade, para fazer com que sua vida e a daquelas a quem você gosta ou ama, sejam mais felizes e agradáveis.
Embora seja algo subjetivo, particular de cada pessoa, há vários itens ou fatores que podem determinar o grau de felicidade ou qualidade de vida de alguém.
O relacionamento amoroso, é um dos itens que auxiliam na avaliação da qualidade de vida de uma pessoa, sobretudo se estiver inserido num relacionamento com envolvimento emocional saudável, que permita a satisfação íntima num nível mais profundo da vida à dois. Isso significa dizer, que  a banalização do sexo como vemos nos dias atuais, ou uma vida sexual promíscua, não podem ser consideradas como algo saudável que melhore a qualidade de vida. 
É bom salientar que ter uma vida a dois, necessariamente não é condição essencial para a felicidade. Há pessoas que optam por viverem sozinhas e se sentem muito bem.



No mundo, a felicidade plena, ainda é uma utopia. Ninguém é 100% feliz, mas não precisamos envelhecer ou estar a beira da morte para se dar conta do que perdemos ou do que poderíamos ter feito para sermos um pouco mais felizes.
O fato é que o mundo está cheio de pessoas ou idosos, frustrados ou arrependidos pelo que deixaram de fazer ou curtir, enquanto podiam.

Em artigo publicado pela Hype Science, foram listados cinco arrependimentos mais comuns no leito de morte, segundo um enfermeiro que trabalha com pacientes terminais:

1 – “Eu gostaria de ter tido a coragem de viver uma vida fiel a mim mesmo, e não a vida que os outros esperavam de mim”

Esse foi o arrependimento mais comum de todos. Quando as pessoas percebem que sua vida está terminando, é fácil ver como muitos sonhos não foram realizados. A maioria das pessoas não tinha honrado nem metade dos seus sonhos, e teve que morrer sabendo que isso é culpa das próprias escolhas que fizeram, ou não fizeram. É muito importante tentar honrar pelo menos alguns de seus sonhos ao longo da vida. A partir do momento que você perde a saúde, tudo fica mais difícil.
É muito bom contribuir para a felicidade de quem amamos, porém, não podemos deixar de investir também na nossa própria felicidade. 

2 – “Eu gostaria de não ter trabalhado tanto”

Todos os pacientes lamentam disso. Quem trabalha muito, vê pouco os filhos e perde o companheirismo do parceiro. É um arrependimento profundo passar tanto tempo da sua vida na esteira de uma existência profissional. Ao simplificar seu estilo de vida e fazer escolhas conscientes ao longo do caminho, é possível não ter esse arrependimento. E criando mais espaço em sua vida, você se torna mais feliz e mais aberto a novas oportunidades.

3 – “Eu gostaria de ter tido coragem de expressar meus sentimentos”

Muitas pessoas suprimiram seus sentimentos a fim de manter a paz com os outros. Como resultado, estabeleceram uma existência medíocre e nunca se tornaram quem poderiam ser. Muita amargura e ressentimento é o resultado, podendo inclusive desenvolver doenças relacionadas a esse estado emocional.
Nós não podemos controlar as reações dos outros. As pessoas podem, inicialmente, reagir quando você fala honestamente, mas no final, a relação só melhora e se torna mais saudável com sinceridade. Não segure suas opiniões ou sentimentos. Se por acaso alguém não gostar de você como você é, você tem a chance de se libertar de algo que não lhe faz bem.

4 – “Eu gostaria de ter mantido contato com meus amigos”

Muitas vezes as pessoas não percebem verdadeiramente os benefícios de velhos amigos até à semana de sua morte. Muitos se tornam tão ocupados em suas próprias vidas que deixam amizades de ouro deslizarem de vista ao longo dos anos. Depois, lamentam profundamente não ter dado a essas amizades o tempo e o esforço que elas mereciam. Todo mundo sente falta de seus amigos quando está morrendo. Não é dinheiro ou status que mantém a verdadeira importância da vida para quem chegou ao fim. Naquele momento, o que você quer mesmo é fazer coisas em benefício daqueles que você ama. No final, tudo se resume a amor e relacionamentos.

5 – “Eu queria ter me permitido ser feliz”

Surpreendentemente comum, muitas pessoas no leito de morte não perceberam, até ao final de suas vidas, que a felicidade é uma escolha. Elas haviam ficado presas em velhos padrões e hábitos: o “conforto” da familiaridade. O medo da mudança fez com que elas fingissem para todos e para si mesmas que estavam satisfeitas quando, lá no fundo, queriam mesmo é rir verdadeiramente. Quando você está em seu leito de morte, você esquece o que os outros pensam de você, e é capaz de deixar para lá e sorrir com sinceridade. Seria bom poder fazer isso bem antes do momento final, não?

Leia mais: A ditadura da felicidade a qualquer custo

 
Luiz Lira
Atuo na área de Recursos Humanos.
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Gosto de compartilhar temas que estimulem a reflexão.


quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

O HOMEM QUE NÃO ACREDITAVA NO AMOR



Era uma vez um homem que não acreditava no amor. Ele era uma pessoa comum, como você e eu, mas seu modo de pensar tornava-o diferente. O homem achava que o amor não existia. Claro, ele teve muitas experiências, tentando encontrar o amor, observou bastante as pessoas que o cercavam. Passou a maior parte da vida procurando o amor, apenas para descobrir que era algo que não existia.

Aonde quer que esse homem fosse, dizia às pessoas que o amor não passava de uma invenção dos poetas, uma mentira que os religiosos contavam para manipular a mente fraca dos humanos, forçando-os a acreditar, para controlá-los. Dizia que o amor não é real, que nenhum ser humano poderia encontrá-lo, mesmo que passasse a vida procurando-o.

Esse homem era extremamente inteligente e muito convincente. Lia muitos livros, frequentara as melhores universidades, era um erudito respeitado. Podia falar em público, diante de qualquer tipo de plateia, sempre com lógica irrefutável. Dizia que o amor é uma espécie de droga, que provoca euforia e cria forte dependência. Que uma pessoa pode viciar-se em amor e começar a necessitar de doses diárias, como os dependentes de qualquer outra droga.

Costumava afirmar que o relacionamento dos amantes é igual ao relacionamento entre um viciado e a pessoa que lhe fornece a droga. O que tem mais necessidade de amor é o viciado, o que tem menos, é o fornecedor.

Aquele, entre os dois, que tem menos necessidade, é o que controla todo o relacionamento. Dizia que é possível ver isso com clareza porque, num relacionamento, quase sempre há um que ama sem reservas, e outro que não ama, que apenas tira vantagem daquele que lhe entrega seu coração. Que é possível ver, pelo modo como os dois se manipulam, como agem e reagem, que são iguais ao fornecedor de uma droga e o viciado.

O viciado, aquele que tem mais necessidade, vive com medo de não conseguir receber a próxima dose de amor, ou seja, da droga. E pensa: “O que vou fazer, se ele (ela) me deixar?” O medo torna o viciado extremamente possessivo. “Ele é meu!” O medo de não receber a próxima dose torna-o ciumento e exigente. O fornecedor pode controlar e manipular aquele que necessita da droga, dando-lhe mais doses, menos doses, ou nenhuma dose.

O que necessita da droga submete-se completamente e faz tudo o que pode para não ser abandonado.

O homem ainda dizia muito mais, quando explicava por que achava que o amor não existia. Declarava que aquilo que os humanos chamam de amor é apenas um relacionamento de medo baseado no controle. “Onde está o respeito? Onde está o amor que afirmam sentir? Não há amor. Dois jovens, diante de um representante de Deus, diante de suas famílias e de seus amigos, fazem uma porção de promessas um ao outro: que vão viver juntos para sempre, que vão amar-se e respeitar-se mutuamente, que estarão um ao lado do outro nos bons e nos maus momentos, que vão se amar e se honrar. Promessas e mais promessas. O mais espantoso é que eles realmente acreditam que vão cumpri-las. Mas, após o casamento — uma semana, um mês, alguns meses depois — fica claro que nenhuma das promessas foi cumprida.

O que se vê é uma guerra pelo comando, para ver quem manipula quem. Quem será o fornecedor, e quem será o viciado? Alguns meses depois, o respeito que prometeram ter um pelo outro desapareceu. Surgiu o ressentimento, o veneno emocional, e ambos ferem-se reciprocamente, pouco a pouco, cada vez mais, até que eles não sabem mais quando o amor acabou. Permanecem juntos porque têm medo de ficar sozinhos, medo da opinião e do julgamento dos outros, medo de sua própria opinião e de seu próprio julgamento. Mas, onde está o amor?”

O homem costumava dizer que via muitos velhos casais, unidos havia trinta, quarenta, cinquenta anos, que tinham orgulho de estar juntos durante tanto tempo. Mas, quando falavam a respeito de seu relacionamento, diziam: “Sobrevivemos ao matrimônio”. Isso significa que um deles submeteu-se ao outro. A certa altura, ela (ou ele) desistiu e decidiu suportar o sofrimento. O que teve vontade mais forte e menos necessidade, venceu a guerra.

Mas onde está aquela chama a que deram o nome de amor? Um trata o outro como se fosse propriedade sua. “Ela é minha”, “Ele é meu”.

O homem mostrava mais e mais razões que o haviam levado a acreditar que o amor não existe. Dizia: “Eu já passei por tudo isso. Nunca mais permitirei que outra pessoa manipule minha mente e controle minha vida em nome do amor”. Seus argumentos eram bastante lógicos, e com suas palavras ele convenceu muitas pessoas. “O amor não existe.”

Então, um dia, esse homem andava por um parque, quando viu uma linda mulher chorando, sentada num banco. Ficou curioso, querendo saber por que motivo ela chorava. Sentando-se a seu lado, perguntou-lhe por que ela estava chorando e se podia ajudá-la. Imaginem qual foi a surpresa dele, quando a mulher respondeu que chorava porque o amor não existia,



— Mas isso é espantoso! — o homem exclamou. — Uma mulher que não acredita no amor? E, claro, quis descobrir mais coisas a respeito dela.

— Por que acha que o amor não existe? — indagou.

— É uma longa história — ela respondeu. — Casei-me muito jovem, cheia de amor, cheia de ilusões, com a esperança de passar minha vida inteira com aquele homem. Juramos lealdade um ao outro, juramos que nos respeitaríamos, que honraríamos nossa união e que formaríamos uma família. Mas logo tudo mudou. Eu era uma esposa dedicada, que cuidava da casa e dos filhos. Meu marido continuou a progredir em sua carreira. Seu sucesso e a imagem que mostrava fora de casa eram, para ele, mais importantes do que a família. Perdemos o respeito um pelo outro. Nós nos feríamos mutuamente, e um dia descobri que não o amava e que ele também não me amava. Mas as crianças precisavam de um pai, e essa foi minha desculpa para ficar e fazer tudo o que pudesse para dar apoio a ele. Agora, meus filhos cresceram e saíram de casa. Não tenho mais nenhuma desculpa para ficar com ele. Não existe respeito nem gentileza em nosso relacionamento. Sei que, mesmo que eu encontre outra pessoa, vai ser tudo igual, porque o amor não existe. Não faz sentido, procurar por algo que não existe. É por isso que estou chorando.

Compreendendo-a muito bem, o homem abraçou-a e disse:

— Tem razão, o amor não existe. Procuramos por ele, abrimos o coração e nos tornamos fracos, para no fim encontrarmos apenas egoísmo. Isso nos fere, mesmo que achemos que não vamos ser feridos. Não importa o número de relacionamentos que possamos ter, a mesma coisa sempre acontece. Por que ainda continuamos a procurar o amor?

Os dois eram tão parecidos, que se tornaram grandes amigos. Tinham um relacionamento maravilhoso. Respeitavam-se, um nunca humilhava o outro. Ficavam mais felizes a cada passo que davam juntos. Entre eles não havia ciúme nem inveja, nenhum dos dois queria assumir o comando, nem era possessivo. O relacionamento continuou a crescer. Eles adoravam estar juntos, porque sempre divertiam-se muito. Quando estavam separados, um sentia a falta do outro.

Um dia, o homem encontrava-se fora da cidade, quando teve a mais esquisita das ideias.

“Hum, talvez o que eu sinta por ela seja amor. Mas isto é muito diferente de qualquer outra coisa que já senti. Não é o que os poetas dizem, assim como não é o que os religiosos pregam, porque não sou responsável por ela. Não tiro nada dela, não sinto necessidade de que ela cuide de mim, não preciso culpá-la por minhas dificuldades, nem contar-lhe meus dramas. O tempo que passamos juntos é maravilhoso, gostamos um do outro. Respeito o que ela pensa, o que sente. Ela não me envergonha, não me aborrece. Não sinto ciúme, quando ela está com outras pessoas, não tenho inveja, quando a vejo ter sucesso em alguma coisa. Talvez o amor exista, mas não seja aquilo que todo mundo pensa que é.”

O homem mal pôde esperar pelo momento de voltar para sua cidade e conversar com a mulher para expor-lhe a ideia esquisita que tivera. Assim que ele começou a falar, ela disse:

— Sei exatamente do que é que você está falando. Tive a mesma ideia, bastante tempo atrás, mas não quis lhe contar, porque sei que você não acredita no amor. Talvez o amor exista, mas não seja aquilo que pensamos que é.

Decidiram tornar-se amantes e morar juntos e, de maneira admirável, as coisas não mudaram. Os dois continuaram a respeitar-se, a dar apoio um ao outro, e o amor continuou a crescer. Até as coisas mais simples faziam seus corações cantar, cheios de amor, por causa da grande felicidade em que eles viviam.

O coração do homem estava tão repleto de amor que, uma noite, um grande milagre aconteceu. Ele olhava as estrelas e encontrou uma que era a mais bela de todas.

Seu amor era tão imenso, que a estrela começou a descer do céu e logo estava aninhada nas mãos dele. Então, um outro milagre aconteceu, e a alma do homem uniu-se à estrela. Ele estava imensamente feliz e foi procurar a mulher o mais depressa possível para depositar a estrela nas mãos dela, provando seu amor. Assim que recebeu a estrela nas mãos, a mulher experimentou um momento de dúvida. Aquele amor era grande demais, avassalador.

Naquele instante, a estrela caiu das mãos dela e estilhaçou-se em um milhão de pedacinhos. Agora, um velho anda pelo mundo, jurando que o amor não existe. E uma velha bonita permanece em casa, esperando por ele, derramando lágrimas pelo paraíso que um dia teve nas mãos e perdeu por causa de um momento de dúvida.

Essa é a história do homem que não acreditava no amor. Quem foi que errou? Você gostaria de descobrir qual foi a falha? O erro foi do homem, que pensou que poderia passar sua felicidade para a mulher. A estrela era sua felicidade, e ele errou, quando a colocou nas mãos dela.

A felicidade nunca vem de fora de nós. O homem era feliz por causa do amor que saía dele, e a mulher era feliz por causa do amor que saía dela. Mas, no momento em que ele a tornou responsável por sua felicidade, ela deixou cair a estrela, quebrando-a, porque não podia responsabilizar-se pela felicidade dele.

Por mais que a mulher o amasse, jamais poderia fazê-lo feliz, porque nunca saberia o que se passava na mente dele. Nunca saberia quais eram as expectativas do homem, porque não poderia conhecer os sonhos dele.

Se você pegar sua felicidade e colocá-la nas mãos de outra pessoa, mais cedo ou mais tarde a verá estilhaçada. Se der sua felicidade a alguém, você a perderá. Então, se a felicidade só pode vir de dentro de nós, sendo resultado de nosso amor, nós somos os únicos responsáveis por ela. Nunca podemos tornar outra pessoa responsável por nossa felicidade, mas, quando os noivos vão à igreja para casar, a primeira coisa que fazem é trocar alianças.

Cada um está colocando sua estrela nas mãos do outro, esperando dar e receber felicidade. Por mais intenso que seja seu amor por alguém, você nunca será o que esse alguém quer que você seja. Esse é o erro que a maioria de nós comete, logo de início. Baseamos nossa felicidade em nossos parceiros, e não é assim que as coisas funcionam. Fazemos uma porção de promessas que não podemos cumprir, já nos preparando para o fracasso.
By Uelton Quirino​

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

45 frases para refletir - de Regina Brett


1. A vida não é justa, mas ainda assim é boa.
2. Quando estiver em dúvida, dê o próximo pequeno passo.
3. A vida é muito curta para desperdiçá-la odiando alguém.
4. Seu trabalho não cuidará de você quando você ficar doente. Seus amigos e familiares cuidarão. Permaneça em contato.
5. Pague mensalmente seus cartões de crédito.
6. Você não tem que ganhar todas as vezes. Concorde em discordar.
7. Chore com alguém. Cura melhor do que chorar sozinho.
8. É bom ficar bravo com Deus. Ele pode suportar isso.
9. Economize para a aposentadoria começando com seu primeiro salário.
10. Quanto a chocolate, é inútil resistir.
11. Faça as pazes com seu passado, assim ele não atrapalha o presente.
12. É normal deixar seus filhos lhe vendo chorar.
13. Não compare sua vida com a dos outros. Você não tem ideia do que é a jornada deles.
14. Se um relacionamento tiver que ser um segredo, você não deveria entrar nele.
15. Tudo pode mudar num piscar de olhos. Mas não se preocupe, Deus nunca pisca.
16. Respire fundo. Isso acalma a mente.
17. Livre-se de qualquer coisa que não seja útil, agradável ou alegre.
18. Qualquer coisa que não o matar o tornará realmente mais forte.
19. Nunca é muito tarde para ter uma infância feliz. Mas a segunda vez é por sua conta e ninguém mais.
20. Quando se trata do que você ama na vida, não aceite um não como resposta.
21. Acenda as velas, use os lençóis bonitos, use lingerie chique. Não guarde isto para uma ocasião especial. Hoje é especial.
22. Prepare-se mais do que o necessário, depois siga com o fluxo.
23. Seja excêntrico agora. Não espere pela velhice para vestir roxo.
24. O órgão sexual mais importante é o cérebro.
25. Ninguém mais é responsável pela sua felicidade, somente você.
26. Enquadre todos os assim chamados “desastres” com estas palavras “Em cinco anos, isto importará?”
27. Sempre escolha a vida.
28. Perdoe tudo de todo mundo.
29. O que outras pessoas pensam de você não é da sua conta.
30. O tempo cura quase tudo. Dê tempo ao tempo.
31. Não importa quão boa ou ruim é uma situação, ela mudará.
32. Não se leve muito a sério. Ninguém faz isso.
33. Acredite em milagres.
34. Deus ama você porque ele é Deus, não por causa de qualquer coisa que você fez ou não fez.
35. Não faça auditoria na vida. Destaque-se e aproveite-a ao máximo agora.
36. Envelhecer ganha da alternativa morrer jovem.
37. Suas crianças têm apenas uma infância.
38. Tudo que verdadeiramente importa no final é que você amou.
39. Saia de casa todos os dias. Os milagres estão esperando em todos os lugares.
40. Se todos nós colocássemos nossos problemas em uma pilha e víssemos todos os outros como eles são, nós pegaríamos nossos mesmos problemas de volta.
41. A inveja é uma perda de tempo. Você já tem tudo o que precisa.
42. O melhor ainda está por vir.
43. Não importa como você se sente, levante-se, vista-se bem e apareça.
44. Produza!
45. A vida não está amarrada com um laço, mas ainda é um presente.


Regina Brett é a autora do best-seller Deus Nunca Dorme, listado pelo New York Times e que já foi publicado em mais de 24 idiomas. Ela também escreveu Você é o milagre: 50 Lições Que Podem Transformar Sua Vida. Suas colunas sempre inspiradas aparecem regularmente em um dos maiores jornais dos Estados Unidos, onde ela foi finalista, em 2008 e 2009, do Prêmio Pulitzer. Regina Brett tem mestrado em estudos religiosos pela Universidade John Carroll e é bacharel em jornalismo pela Universidade Estadual de Kent.
Ao contrário do que diz um  e-mail que tem sido repassado na Internet, Regina Brett não tem 90 anos. Entretanto, o que ela escreveu aos 50 anos em 2006 realmente espelha a experiência de uma pessoa que por muito passou e que vale a pena refletir.

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

AUTOCOBRANÇA POR DESEMPENHO SEXUAL


Segundo especialistas, é comum comparecer nos consultórios médicos, homens com idade superior a 45 anos, devido à dificuldades em conseguir ou manter a ereção, mais popularmente conhecida como "broxada", porém, atualmente, não tem sido tão raro aparecer homens mais jovens, cujo diagnóstico na maioria dos casos, revelam apenas fatores psicológicos, como ansiedade, insegurança, etc.
Enquetes realizadas com mulheres, revelam ser comum seus parceiros falharem ocasionalmente. Isso não significa que sofram de disfunção erétil, ou que deva ser motivo de preocupação.

COBRANÇA POR RESULTADOS E O FATOR PSICOLÓGICO


Ufa....!

A crescente erotização e idealização do desempenho sexual fartamente divulgado pela mídia, sobretudo na internet, faz com que o homem se sinta mais cobrado e avaliado na cama. Se no passado, por uma questão cultural, as mulheres eram um tanto reprimidas, e aceitavam ou conformavam-se com um sexo que não lhes proporcionavam o prazer que gostariam de ter, hoje, a mulher moderna, mais esclarecida e sem tabus, passou a dar mais importância ao sexo com qualidade, que lhe proporcione mais prazer. 
A questão é que ainda há mulheres que jogam unicamente nas costas do homem a responsabilidade pelo seus orgasmos, e há homens que se sentem como os únicos responsáveis pelo orgasmo da mulher.

Some-se à esse fato, a influência da indústria pornográfica, cujos vídeos invadiram a internet, e tem levado muitas pessoas, sobretudo os mais jovens, a acreditarem, que esses filmes representam a realidade do dia a dia das pessoas, ou que são a expressão da vida real, o que nem sempre é verdade. 

Nesse sentido, acham que devem fazer um sexo mirabolante, de longa duração, em posições acrobáticas, e sem falhas, da mesma forma que os atores pornôs, sem levarem em conta, que para filmar aquelas cenas, há uma série de recursos de filmagens, como técnicas de edição, regravações de cenas que as vezes se estendem por alguns dias para eliminar falhas, etc., além do fato de muitos atores pornôs utilizarem medicamentos para turbinar a rigidez do pênis e prolongar o tempo de ereção.

Desse modo, ao não conseguirem imitar na vida real aquelas performances apresentadas nos filmes, se sentem frustrados.
Inseguros, com receio de broxar na hora H, e para impressionar a mulher com um ótimo desempenho sexual, muitos homens recorrem ao uso, sem prescrição médica, de medicamentos contra a disfunção erétil. A questão é que por serem homens jovens e estarem em pleno vigor sexual, não haveria a necessidade do uso desses medicamentos, no entanto, eles estão optando pelo uso, para se sentirem mais confiantes, garantir uma ótima performance e ficarem com a fama do "cara que tem pegada". Esse marketing pessoal, denota uma certa imaturidade e necessidade de auto afirmação.

O problema, segundo alguns especialistas, é que além dos efeitos colaterais, o uso sem necessidade desses medicamentos, poderá causar uma certa dependência psicológica, ou seja, o homem habitua-se a ingerir o comprimido toda vez que pretende encontrar-se com alguém com quem tenciona fazer sexo, desse modo, no dia em que ele estiver com uma pessoa, e lembrar-se que não tomou o comprimido, poderá se sentir inseguro e broxar devido a um fator puramente psicológico. 
Com receio de falhar novamente, ou para atender às expectativas estimuladas pela mídia e a supostos ideais de performance, o homem recorre novamente ao medicamento, e assim, o comprimido passa a servir de "muleta psicológica" 


O MITO DA PERFEIÇÃO



Em pleno século XXI, apesar de toda a informação disponível na mídia, ainda há muitas pessoas que acreditam naqueles antigos mitos sexuais, como o de que "homem que é homem não broxa", "não nega fogo", etc. Trata-se de crenças errôneas do passado, que infelicitam a vida sexual de muitos casais.
Especialistas são unânimes em afirmar, que "broxadas ocasionais são normais e não devem ser motivo de preocupação", contudo, orientam que se as falhas forem frequentes, é recomendável a procura de um médico  urologista ou outro especialista da área, para verificar se o problema se deve a fatores orgânicos ou apenas psicológicos. 


..."O grande amante não é aquele que "dá 3", mas aquele que envolve, se emociona, e sente prazer.  A questão é de qualidade, e não quantidade" -Sidney Glina - Médico urologista, especialista em disfunção erétil, e escritor.

Leia mais: Pornografia - Fantasia e Realidade
                     
                       Ator porno larga os filmes após eventos de priapismo em seu penis      



Luiz Lira

Atuo na área de Recursos Humanos.
Nas horas vagas, gosto de ler, refletir e opinar sobre comportamento, relacionamentos e dilemas do cotidiano. 
Gosto de compartilhar temas que estimulem a reflexão.




quinta-feira, 8 de setembro de 2016

A DITADURA DA FELICIDADE À QUALQUER CUSTO



A revista Isto é, publicou esta excelente entrevista de Camilo Vannuchi.



O entrevistado é Roberto Shinyashikimédico psiquiatracom Pós-Graduação em administração de empresas pela USP, consultor organizacional e conferencista de renome nacional e internacional

Veja uma das perguntas, e medite

ISTO É
: Muitas pessoas têm buscado sonhos que não são seus?
Shinyashiki: A sociedade quer definir o que é certo. São quatro loucuras da sociedade: 

A primeira é: instituir que todos têm de ter sucesso, como se ele não tivesse significados individuais. 

A segunda loucura é: Você tem de estar feliz todos os dias. 


A terceira é: Você tem que comprar tudo o que puder. O resultado é esse consumismo absurdo. 


Por fim, a quarta loucura: Você tem de fazer as coisas do jeito certo. 

Jeito certo não existe. Não há um caminho único para se fazer as coisas. As metas são interessantes para o sucesso, mas não para a felicidade. 

Felicidade não é uma meta, mas um estado de espírito. Tem gente que diz que não será feliz enquanto não casar, enquanto outros se dizem infelizes justamente por causa do casamento. 
Você pode ser feliz tomando sorvete, ficando em casa com a família ou amigos verdadeiros, levando os filhos para brincar ou indo à praia ou ao cinema. 

Quando era recém-formado em São Paulo, trabalhei em um hospital de pacientes terminais. Todos os dias morriam nove ou dez pacientes. Eu sempre procurei conversar com eles na hora da morte. Alguns deles diziam: "Doutor, não me deixe morrerEu me sacrifiquei a vida inteira, agora eu quero aproveitá-la e ser feliz".

Eu sentia uma dor enorme por não poder fazer nada. Ali eu aprendi que a felicidade é feita de coisas pequenas. Ninguém na hora da morte diz se arrepender por não ter aplicado o dinheiro em imóveis ou ações, ou por não ter comprado isto ou aquilo, mas sim de ter esperado muito tempo ou perdido várias oportunidades para aproveitar a vida.

Deus nos criou para vivermos a vida em toda a sua plenitude, para sermos felizes, sermos livres...não se deixe escravizar...não seja escravo da ganância... do egoísmo... da amargura... do ressentimento...da falta de tempo...Tenha tempo para Deus, para sua família, para você mesmo!

Seja livre para amar...para perdoar...para sonhar...para viver !"Não espere a hora da sua morte para lembrar-se de que é preciso aproveitar a vida e ser feliz!" 
Uma ótima reflexão para a vida toda!



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segunda-feira, 8 de agosto de 2016

O SIGNIFICADO DE UM AMIGO - ALGUMAS REFLEXÕES




Era sexta-feira. Dia de happy hour com os amigos da empresa em que trabalho. Tínhamos combinado, que pelo menos uma vez por mês, sairíamos para beber, petiscar, e espairecer curtindo uns bons papos, porém, naquele dia, estava me sentindo meio jururu, numas de refletir sobre a vida.  Em meio a essas reflexões, resolvi que não iria sair com os colegas do trabalho, pois haveriam outras oportunidades. Decidi que naquela sexta-feira, faria uma visita ao meu amigo Fernando, que se encontrava internado num hospital.
Seu problema de saúde era grave, e segundo os médicos, as chances de melhora eram remotas. 

O trânsito na capital paulista estava congestionado, e assim, durante o trajeto rumo ao hospital, ia pensando na amizade que nutríamos um pelo outro. Lembrei-me daquele dia em que tinha esquecido de levar dinheiro para comprar meu lanche na cantina do colégio onde estudávamos. Naquela época tínhamos em torno de 15 anos. Vendo-me sentado num canto, sozinho, sem lanchar, ele aproximou-se de mim, tocou em meu ombro, sentou-se ao meu lado, e prontamente se dispôs a dividir seu lanche comigo ou a emprestar uma grana para comprar.  Aquela atitude, deu-me a certeza de que o Fernando era um dos meus melhores amigos.  
Encontrava-me tão absorto com essa lembrança, que nem notei a abertura do semáforo. Um buzinaço atrás de mim trouxe-me de volta ao presente.


Ao entrar no quarto do hospital, procurei não demonstrar tristeza ao vê-lo tão abatido devido à doença que o consumia.
Pensei, como a vida é efêmera e frágil. Não temos o controle de nada. Até há pouco tempo, ele estava feliz da vida, todo animado, brincalhão, e fazendo planos de viajar nas férias, prosseguir seus estudos em nível de pós-graduação, etc.
Ao ver-me, ele sorriu, e apertou levemente a minha mão, dizendo devagar: "Oi cara, eu imaginei que você viria me visitar." 
Ao término da visita, ele me agradeceu.

Na semana seguinte, Fernando veio a falecer.
Recebi aquela noticia em casa com muita tristeza. Senti um enorme vazio.
Com os olhos marejados, e como em um filme, recordei-me dos melhores momentos da minha vida em que o Fernando esteve presente, bem como daquelas fases ruins em que ele chegava com um sorriso e uma palavra de incentivo para me apoiar ou encorajar.  
Lembrei da fase de bobeira do período da adolescência em que ríamos de tudo, até dos nossos próprios defeitos e micos. 
Quando começávamos a namorar uma garota, contávamos a novidade para o outro. Acho que era uma demonstração de amizade e confiança.


Tenho certeza, que teria me sentido extremamente mau, se não tivesse tido a oportunidade de ver meu melhor amigo pela última vez, caso tivesse optado em ir àquela happy hour.

A amizade verdadeira não se restringe apenas aos momentos bons da vida, de festas e alegrias.
Amigos apenas para as baladas e festanças há muitos, mas amigos de verdade, há poucos.
Os verdadeiros amigos, procuram estar presentes em todas as horas, sejam elas boas ou ruins, tristes ou felizes. É a pessoa com quem podemos contar para conversar, quando estamos diante de um problema ou dilema.

Essas reflexões são pertinentes, sobretudo nos dias atuais, onde a internet aproximou as pessoas por meio da telinha, porém, as tem afastado do contato pessoal, do olho no olho.


 
Luiz Lira
Atuo na área de Recursos Humanos.
Nas horas vagas, gosto de ler, refletir e opinar sobre comportamento, relacionamentos e dilemas do cotidiano. 
Prefiro compartilhar temas que estimulem a reflexão.





Agradável - Cícero

"Existirá algo mais agradável do que ter alguém com quem falar de tudo,


 como se estivéssemos falando conosco mesmo?"